Sans chef, ni responsable, ni bureaucratie, ni mode d’emploi, ni marche à suivre

Une journée de lutte pas comme les autres se prépare, avec ses surprises, en différents points du globe…

SANS CHEF, NI RESPONSABLE, NI BUREAUCRATIE, NI MODE D’EMPLOI, NI MARCHE À SUIVRE 🏴

Je me fais ici le simple relais (comme tout un chacun) de quelques infos glanées ici et là, notamment trois langues supplémentaires disponibles en plus des cinq premières.

En effet, l’appel sans frontières pour une journée de résistance simultanée, anticapitaliste et antiautoritaire, qui est parti d’Athènes et d’autres points du globe avant-hier, est maintenant disponible en portugais, italien et roumain.

Ces nouvelles versions sont disponibles ci-dessous, à copier-coller comme bon vous semble sur les pages ou groupes fonctionnant dans ces langues et sur les principaux sites coopératifs aussi, bien sûr : il serait dommage de se réduire à Facebook et quelques blogs, n’est-ce pas ? Merci aux traducteurs/trices.

Apparemment, ça va bouger aussi aux États Unis ! A ce propos, si vous avez écho de publications dans diverses langues, faites-les savoir. Tiens, par exemple, j’ai vu passer ça, parmi d’autres relais anglophones :
https://enoughisenough14.org/2018/11/11/december-10-for-a-world-without-borders-against-the-hardening-of-capitalism-and-authoritarian-society/

Rappel du texte original en 5 langues (grec, français, anglais, espagnol et allemand) est paru sur indymedia Athènes vendredi soir :
https://athens.indymedia.org/post/1592897/

L’essentiel réside sans doute dans la proposition faite par nos camarades grecs (et de quelques autres coins du monde) : pas de chef, pas de responsable, pas bureaucratie, pas de mode d’emploi ni de marche à suivre, aucun conseil sur les différentes manières d’agir : chaque individu ou groupe affinitaire fait comme il l’entend, libre et autonome.

Nos deux points communs partout sur la planète sont :
– le jour choisi (le 10 de chaque mois)
– le motif (le durcissement du capitalisme et de la société autoritaire, avec leurs conséquences sur la répression des opposant.es, le creusement des inégalités sociales, la montée du fascisme, la destruction de la Terre).

Ceux qui doutent encore que des anarchistes, autonomes, communistes libertaires, anarchosyndicalistes et antiautoritaires d’un peu partout (plus nombreux qu’on le croit) puissent réussir à faire entendre leurs idées simultanément d’un bout à l’autre du monde, ce 10 décembre, devraient se remémorer ces paroles :
« Ceux qui se sont sagement limités à ce qui leur paraissait possible n’ont jamais avancé d’un seul pas. »
Mikhaïl BAKOUNINE, Considérations philosophiques sur le fantôme divin, sur le monde et sur l’homme

Petite requête : merci d’éviter de mentionner mon nom dans vos éventuelles publications à ce sujet : il n’y a pas lieu de citer quelqu’un, même Rouvikonas et d’autres camarades grec.ques ou d’ailleurs. Notre force réside précisément dans le fait qu’il n’y a pas de coordination susceptible d’être stoppée et encore moins de chef, de leader ou de responsable à neutraliser.

Juste un jour. Un jour indéfectible et ineffaçable. Le jour de notre rendez-vous avec nos compagnons du bout du monde. Un jour de surprises. Un jour de riposte globale simultanée, en parallèle à nos luttes locales quotidiennes.

Un écho de plus en plus fort, notoire mais imprévisible, chaque 10 du mois.

Y.Y.

– – – – – – –

Le texte en portugais :

Por um dia de resistência simultânea,
sem fronteiras, 10 de Dezembro de 2018
Contra a dureza do Capitalismo
e da Sociedade Autoritária.

Em todo o mundo, sob o pretexto da dívida do Estado, o poder continua a aumentar a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres e a destruir o planeta.

Em todo o mundo, o roubo dos nossos direitos e a destruição das nossas vidas são acompanhados por um aumento da vigilância e de repressão contra todos aqueles que se opõem.

Em todos os lugares do mundo, o poder tenta dividir e governar, desviando a ira nas costas dos migrantes e dos refugiados fazendo-os passar pelos principais responsáveis do infortúnio do povo oprimido.

Em todo o mundo, o fascismo continua a crescer, a etapa final do capitalismo, o paroxismo da sociedade autoritária, prontos a eliminar todos os que se opõem e todos que não são do seu agrado.

Em todo o mundo, o poder pretende ser legítimo, por um lado com as leis que escreve para preservar e reforçar a sua posição, e por outro lado, com as eleições periódicas que nada têm a ver com a democracia porque são unicamente um produto do tecido da opinião manipulada pelos meios de comunicação de massa pertencentes à mesma classe dominante.

Em todo o mundo, o poder está usurpando a sua posição e roubando as nossas vidas.

Ao contrário das classes oprimidas do século XIX, quando se começaram a organizar internacionalmente e a se revoltar, hoje enfrentamos dois novos problemas que se somam aos precedentes: a corrida tecnológica em contra-relógio face a um poder que continua a crescer através de novos meios de vigilância e repressão, reminiscentes das obras proféticas de Orwell e de Huxley, e a corrida ecológica que se apresenta face a um capitalismo que para além de nos explorar chega agora a um estado em que a destruição da Terra será em breve irreversível.

Nós não podemos mais esperar. Não podemos mais contentar-nos a lutar sozinhos, cada um do seu lado, cada um dentro das nossas fronteiras, cada um dentro das estruturas das suas lutas específicas em todos os tipos de assuntos ou cada um com os seus diferentes modos de pensar e agir.
É urgente neste momento de construir a nossa resistência um dia por mês, a partir do dia 10 de dezembro de 2018 e, posteriormente, a cada 10 de cada mês, ao mesmo tempo, em todo o mundo, paralelamente às nossas lutas locais diárias.
Assim, propomos um dia por mês de ações simultâneas contra o endurecimento do capitalismo e da sociedade autoritária. Um dia por mês para lembrar a todos que a nossa luta é global. Um dia por mês para evocar a urgência de nos mobilizar-mos em todos os lugares e pôr fim ao poder e à exploração. Um dia por mês para entrar numa
contagem regressiva, recuperar a confiança em nós mesmos, tornar-nos mais numerosos e preparar juntos o fim da sociedade autoritária e do capitalismo.

O dia 10 de cada mês é o primeiro dia de dois dígitos, como uma mudança de era, de tempo e maturidade. Porque devemos deixar a pré-história política e econômica da humanidade antes que seja tarde demais.

Entre nós, nenhum líder, nenhum responsável, nenhuma liderança sindical, nenhum partido, nenhum homem providencial, nenhuma vanguarda iluminada: propomos apenas e simplesmente um dia de convergência global todos os meses, mas não queremos dirigir ou coordenar nada, senão que dar apenas um impulso inicial, com este texto e os atos que se seguirão.

Nós também não propomos um procedimento específico, um só modo de fazer as coisas, um quadro preciso para nossas ações nesse dia: a cada um de lutar como ele decidir, esteja onde esteja e para atingir o que lhe parece importante para ele, pata todos. Descer na rua no mesmo dia, em todos os lugares do mundo, já é algo importante, nem que seja para falar e preparar a continuação, ocupando lugares, terras, praças, fábricas e muito mais. somos muitos e cada vez mais a desejá-lo.

Todos podem imaginar e decidir como podem resistir nesse dia e fazê-lo saber à sua volta, possivelmente com fotos, vídeos, reuniões, manifestações espontâneas ou através do nosso média gratuito e autogerido em todo o mundo, como o indymedia , por exemplo.

Que todos traduzam esta mensagem para outras línguas e a propaguem, na Internet e até nos muros das vossas cidades, para que a cada dia 10 de todos os meses, sejamos sempre mais numerosos e mais determinados.

Ninguém nos libertará, a não ser nós mesmos: cabe-nos a nós de tomar conta das nossas vidas o mais breve possível.
O poder não é para ser conquistado, é para ser destruído.
Pelos anarquistas, libertários, anarco-sindicalistas, autônomos e

anti-autoritários de outras regiões do mundo (Grèce, França,
Argentina, Espanha, Algérie, Itália, Mexique, Bélgica, Canadá,
Allemagne, Portugal, Brasil …)

– – – – – – –

Le texte en italien :

PER UNA GIORNATA DI RESISTENZA SIMULTANEA, SENZA FRONTIERE, IL 10 DICEMBRE 2018, CONTRO L’INASPRIMENTO DEL CAPITALISMO E DELLA SOCIETÀ AUTORITARIA

Ovunque nel mondo, con la scusa del debito degli Stati, il potere non smette di accrescere le diseguaglianze tra i più ricchi e i più poveri e di distruggere il pianeta.

Ovunque nel mondo, l’arretramento dei nostri diritti e il saccheggio della vita si accompagnano all’amplificazione della sorveglianza e della repressione contro tutti coloro che vi si oppongono.

Ovunque nel mondo, il potere tenta di dividere per controllare meglio e ridirigere la rabbia contro i migranti che fa passare per i principali responsabili delle disgrazie degli oppressi.

Ovunque nel mondo, il fascismo continua a salire, stadio finale del capitalismo, parossismo della societa autoritaria, pronto a eliminare i suoi oppositori e tutt* quell* che non gli stanno bene.

Ovunque nel mondo, il potere si pretende legittimo col pretesto da un lato delle leggi che lui stesso redige per conservare e rafforzare la sua posizione, e dall’altro delle elezioni periodiche che non hanno niente di democratico, dato che sono il prodotto della fabbrica dell’opinione dei mass media che appartengono alla classe dominante.

Ovunque nel mondo, il potere usurpa la propria posizione e ruba le nostre vite.

A differenza delle classi oppresse del 19° secolo, ai tempi in cui cominciarono a organizzarsi a livello internazionale e ribellarsi, oggi siamo confrontati a due nuovi problemi che si sommano ai precedenti: la corsa contro il tempo tecnologico di fronte a un potere che non smette di rafforzarsi grazie a nuovi mezzi di sorveglianza e di repressione, cosa che ricorda le opere profetiche di Orwell e di Huxley, e la corsa contro il tempo ecologico davanti a un capitalismo che, oltre a sfruttarci, arriva ormai a uno stadio in cui la distruzione della Terra sarà presto irreversibile.

Non possiamo più attendere. Non possiamo più accontentarci di lottare ognun* nel nostro angolo, ognun* all’interno delle nostre frontiere, ognun* nel contesto delle nostre lotte specifiche su ogni tipo di temi, ognun* con i nostri modi diversi di pensare e agire.

È ormai urgente che le nostre resistenze convergano, un giorno al mese, a partire dal 10 dicembre 2018 e, in seguito, il 10 di ogni mese, nello stesso momento, ovunque nel mondo, in parallelo alle nostre lotte locali quotidiane.

Proponiamo un giorno al mese di azioni simultanee contro l’inasprimento del capitalismo e della società autoritaria. Un giorno al mese per ricordare ovunque che questa lotta è globale.

Un giorno al mese per evocare l’urgenza della nostra mobilitazione in ogni luogo e per farla finita col potere e lo sfruttamento. Un giorno al mese per arrivare a un conto alla rovescia, riprendere fiducia in noi stess*, diventare più numeros*, e preparare insieme la fine della società autoritaria e del capitalismo.

Il 10 di ogni mese è il primo giorno a due cifre, come un cambiamento d’era, di epoca, di maturità. Perché dobbiamo uscire dalla preistoria politica ed economica dell’umanità prima che sia troppo tardi.

Tra noi non ci sono capi, niente responsabili, niente direzione sindacale, niente uffici di partito, nessun uomo provvidenziale, nessuna avanguardia illuminata: noi proponiamo soltanto e semplicemente un giorno di convergenza globale al mese, ma non vogliamo né dirigere né coordinare niente. Solo dare un impulso iniziale, con questo testo e i gesti che ne conseguiranno.

Non proponiamo nemmeno una strada da seguire, un modo di fare, un quadro preciso ai nostri gesti quel giorno, a ognun* di lottare come vuole là dov’è e prendere di mira quello che gli sembra importante. Scendere in piazza lo stesso giorno, ovunque nel mondo, è già qualcosa d’importante, anche solo per parlare e preparare ciò che verrà in seguito, occupando piazze, terre, fabbriche, e altro, molto altro, per chi lo desidera.

Che ognun* si immagini il proprio metodo di resistenza per quel giorno e di farlo conoscere, eventualmente con foto o video, attraverso i nostro media liberi e autogestiti ovunque nel mondo, come per esempio i vari indymedia.

Che ognun* traduca in altre lingue questo messaggio e lo diffonda, sur Internet e sui muri della città, perché tutti i 10 del mese si sia sempre più numeros* e più determinat*.
Nessun altro ci libererà, se non noi stessi: tocca a noi riprendere in mano le nostre vite.
Non si conquista il potere, lo si distrugge.

Anarchic*, libertar*, anarco-sindacalist*, autonom* e anti-autoritar* di diverse regioni del mondo (Grecia, Francia, Argentina, Spagna, Algeria, Italia, Messico, Belgio, Canada, Germania…)

– – – – – – –

Le texte en roumain :

PENTRU O ZI DE REZISTENȚĂ SIMULTANĂ,

FĂRĂ FRONTIERE, 10 DECEMBRIE 2018,

ÎMPOTRIVA ÎNTĂRIRII CAPITALISMULUI

ȘI SOCIETĂŢII AUTORITARE

Peste tot în lume, sub pretextul datoriilor statelor, puterea continuă să sporească inegalitățile între cei mai bogați și cei mai săraci și să distrugă planeta.

Peste tot în lume, acest declin al drepturilor noastre și această distrugere a vieții sunt însoțite de o amplificare a supravegherii și represiunii împotriva tuturor celor care se opun.

Peste tot în lume, puterea încearcă să divizeze, să domnească mai ușor prin deturnarea furiei spre migranți, pe care îi trece drept principalii vinovați ai nenorocirii celor oprimați.

Peste tot în lume, continuă să crească fascismul, ultimul stadiu al capitalismului, paroxismul societății autoritare, gata să-și elimine adversarii și pe toți cei pe care-i urăște.

Peste tot în lume, puterea pretinde a fi legitimă, sub pretextul legilor pe care le scrie pentru a-și menține și a-și consolida poziția, și al alegerilor periodice, care nu sunt democratice, fiind un produs al fabricării de opinie de către mass-media deținute de clasa conducătoare.

Peste tot în lume, puterea își uzurpează poziția și ne fură viețile.

Spre deosebire de clasele oprimate ale secolului al XIX-lea, când au început să se organizeze la nivel internațional și să se revolte, acum ne confruntăm cu două probleme noi, pe lângă cele anterioare: cursa tehnologică contra cronometru, în fața unei puteri care continuă să se întărească prin mijloace noi de monitorizare și de represiune, care amintește de operele profetice ale lui Orwell și Huxley, și cursa ecologică contra cronometru, în fața unui capitalism care, pe lângă exploatarea noastră, ajunge acum într-o etapă în care distrugerea Pământului va fi în curând ireversibilă.

Așa că nu mai putem aștepta. Nu ne mai putem limita să luptăm fiecare pe partea lui, fiecare în interiorul graniţelor sale, fiecare în cadrul luptelor sale specifice pe tot felul de subiecte, fiecare cu diferitele sale moduri de a gândi și de a acționa.

Devine urgentă convergenţa rezistențelor, o zi pe lună, începând cu 10 decembrie 2018 și ulterior la fiecare 10 a fiecărei luni, în același timp, peste tot în lume, în paralel cu luptele noastre locale cotidiene.

Propunem o acțiune lunară simultană împotriva întăririi capitalismului și a societății autoritare. O zi pe lună, pentru a reaminti tuturor că această luptă este globală. O zi pe lună, pentru a evoca urgența de a ne mobiliza pretutindeni și de a pune capăt puterii și exploatării. O zi pe lună, pentru a începe o numărătoare inversă, pentru a ne recâștiga încrederea în noi, pentru a deveni mai numeroși și a pregăti împreună sfârșitul societății autoritare și capitalismului.

Cea de-a zecea zi a fiecărei luni este prima zi de două cifre, ca o schimbare de epocă, timp, maturitate. Pentru că trebuie să lăsăm în urmă preistoria politică și economică a omenirii, înainte de a fi prea târziu.

Dintre noi, nici un șef, nici un manager, nici un management al uniunii, nici un birou al unui partid, nici un om providențial, nici un avangardist luminat: propunem doar o zi de convergență globală pe lună, dar nu vrem să direcționăm sau să coordonăm nimic. Doar să dăm un impuls inițial, cu acest text și cu faptele care vor urma.

Noi nu propunem nici o procedură de urmat, un mod de a face lucrurile, un cadru precis al acțiunilor noastre în acea zi: fiecare să lupte așa cum consideră potrivit, acolo unde este, și să țintească ceea ce pare important pentru el. Mergând pe stradă în aceeași zi, peste tot în lume, este deja ceva important, chiar dacă vorbim și ne pregătim pentru următoarele locuri de ocupare, terenuri, fabrici și multe altele, dacă doriți.

Toată lumea trebuie să-și imagineze cum să reziste în acea zi și să ne anunțe, eventual, cu fotografii sau clipuri video, prin mijloacele noastre gratuite și auto-gestionate din întreaga lume, cum ar fi indymedias, de exemplu.

Toată lumea trebuie să traducă acest mesaj în alte limbi și să îl difuzeze, pe Internet și chiar pe zidurile orașelor, astfel încât la fiecare zi de 10 din lună, să fim mereu mai hotărâți.

Nimeni nu ne va elibera, ci doar noi pe noi înșine: depinde de noi să ne luăm viețile în mâini cât mai curând posibil.

Puterea nu trebuie să fie cucerită, ea trebuie distrusă.

Anarhiști, libertari, anarho-sindicaliști, autonomi și antiautoritari din mai multe regiuni ale lumii (Grecia, Franța, Argentina, Spania, Algeria, Italia, Mexic, Belgia, Canada, Germania, România …)